24 de setembro de 2011

Jon Jones é favorito nas apostas

Jon Jones

O UFC 135 está programado para, dia 24 de setembro de 2011 em Denver, Estados Unidos.

A luta principal será a disputa do título dos meio-pesados (até 93kg) onde o campeão Jon Jones colocará o seu cinturão em jogo contra Quinton Rampage Jackson, ambos representantes dos Estados Unidos.

Jones leva um invejável cartel 13 vitórias e apenas um revés, vindo da conquista do seu título que ocorreu ao nocautear o brasileiro Mauricio Shogun no UFC 128 no dia 19 de março de 2011. Rampage, por sua vez, já foi campeão da categoria do UFC e é dono de um cartel com 32 vitórias e 8 derrotas, vindo de êxito por decisão unânime sobre o seu patrício Matt Hamill no UFC 130 no dia 28 de maio de 2011.

Segundo a agência de apostas norte-americana Betus, o campeão Jon Jones é o preferido.

De acordo com as apostas (que variam diariamente), o atual campeão está -600, ou seja, o apostador que acreditar no detentor do cinturão terá de desembolsar 600 dólares e no caso de vitória, receberá 100 dólares e mais os 600 dólares apostados.

Já Rampage é grande zebra e está +400 ou seja, o apostador que acreditar no desafiante receberá 400 dólares a cada 100 dólares apostados, em caso de vitória.

19 de setembro de 2011

UFC 135: Jones vs. Rampage


UFC 135: Jones vs. Rampage

Sábado, 24 de setembro de 2011

Pepsi Center, Denver, Colorado, EUA



Card Completo:

Card Principal (Pay-per-view)

  • Jon Jones vs. Quinton “Rampage” Jackson (for light-heavyweight title)
  • Matt Hughes vs. Josh Koscheck
  • Rob Broughton vs. Travis Browne
  • Nate Diaz vs. Takanori Gomi
  • Mark Hunt vs. Ben Rothwell

Card Preliminar (Spike TV)

  • Aaron Riley vs. Tony Ferguson
  • Tim Boetsch vs. Nick Ring

Card Preliminar

  • Ricardo Romero vs. James Te Huna
  • Cole Escovedo vs. Takeya Mizugaki
  • Junior Assunção vs. Eddie Yagin

16 de setembro de 2011

Arte marcial coreana Hapkido

O Hapkido é uma arte marcial coreana com técnicas que serviram de base e inspiração a muitas outras disciplinas marciais. Saiba em que consiste o Hapkido e desvende os princípios fundamentais de uma das artes marciais mais impressionantes em todo o mundo.

O que é o Hapkido?

O Hapkido é uma arte marcial coreana que é especializada em defesa pessoal. Trata-se de uma disciplina de combate específica que, à semelhança do Krav Maga e do Vale Tudo, visa neutralizar um adversário através da aplicação de uma série de técnicas distintas, como socos, pontapés, quedas, saltos, chaves e torções. A sua prática também engloba o manuseio de armas, como bastões, espadas, bengalas, estrelas, facas e leques. No entanto, este desporto não envolve só a luta corporal, pois esta é uma disciplina projetada para desenvolver e acalmar o espírito e todos os que a praticam procuram encontrar o seu bem-estar e paz interior.

É de realçar que os praticantes mais experientes de Hapkido, designadamente os cinturões negros, conhecem os sinais vitais do corpo humano e onde eles se localizam e isso é uma vantagem num combate. Porém, todos os praticantes devem respeitar o código de conduta que existe dentro da modalidade e que diz inequivocamente que o Hapkido deve apenas ser utilizado como forma de defesa e não de ataque. Este tipo de técnicas de imobilização infligem muitas dores nos adversários, mas a serem utilizados com a melhor das intenções são muito úteis e benéficos em vários tipos de tratamentos e terapias.

O significado do Hapkido

O Hapkido é um termo coreano que pode ser desdobrado em três palavras distintas: a palavra Hap, que significa união, harmonia e coordenação; o Ki que diz respeito à força, energia e espírito; e o Do que representa o caminho a seguir. Dessa forma, o termo Hapkido representa o caminho da união da força e do espírito.

A origem do Hapkido

O Hapkido surgiu na Coreia por volta de 272 DC. e está intimamente relacionado com o aparecimento e crescimento do Budismo nessa região. Os monges budistas partiram da China para o Oriente com a missão de dar a conhecer a sua religião e acabaram por ensinar as populações locais a defenderem-se dos ataques inimigos. Os monges budistas descobriram que alguns movimentos que utilizavam nos seus treinos físicos serviam como autodefesa contra agressores e salteadores que encontravam no seu caminho e transmitiram essas técnicas aos povos para que eles lutassem pelos seus objetivos e melhores condições de vida. Nessa época, a Coreia era dividida em três reinos: Silla, Koguryo e Paekche e todos estavam envolvidos em inúmeros conflitos. Dessa forma, a aprendizagem e a prática das artes marciais ajudavam as pessoas a defenderem-se de eventuais ataques e dava-lhes a esperança de conseguirem sobreviver. Assim sendo, das várias técnicas de combate e estilos de luta que foram desenvolvidos, os mais populares foram o Taekwondo, Hapkiwonsul, HapkiYusul e o Hapkido.

A difusão do Hapkido

O Hapkido começou a ser conhecido no Ocidente a partir da década de 60 com a criação da Associação Coreana de Hapkido (The Korea Hapkido Association), a primeira organização mundial de Hapkido. Nesta associação, destacavam-se como membros, grandes nomes de mestres coreanos, como Dae Hoon Choi, Grão Mestre Chong Kyu Pak, Mestre Park Sung Jae e Ji Han Jae.

A partir daqui criaram-se várias escolas em todo o mundo e o Hapkido começou a ganhar uma enorme popularidade mundial, principalmente junto dos exércitos militares, uma vez que lhes garantia a melhor preparação dos seus homens para os confrontos que ocorriam nos campos de batalha.

O Hapkido é, sem dúvida, uma arte marcial de formação que serviu de base e inspiração a muitas outras disciplinas marciais. Atualmente, é uma das artes marciais com mais margem de progressão e isso atrai cada vez mais pessoas à prática desta modalidade.

Os princípios do Hapkido

Atualmente, o Hapkido é considerado uma das artes marciais mais completas e eficazes no panorama mundial e isso deve-se à existência de 3 princípios essenciais. São eles:

O Mull

O Mull é uma palavra coreana que significa sentido, rumo ou caminho da água e representa a adaptabilidade do hapkidoista às mais diversas situações. Assim como a água que não entra em conflito com os obstáculos que encontra no seu caminho, também o homem deve aprender a adaptar-se às discórdias ou conflitos que encontra ao longo da sua vida. Assim sendo, um bom praticante de Hapkido é aquele que apresenta uma enorme fluidez e suavidade num combate e nunca se deixa vencer por nenhum obstáculo.

O Won

O Won consiste em utilizar e desviar a força do oponente através de ações circulares. O círculo, além da sua movimentação natural e contínua, simboliza também a trajetória do praticante que tem por objetivo a progressão dos seus treinos. Assim que um hapkidoista atinge o patamar máximo, isto é, o cinto preto, ele necessita de recomeçar tudo de novo para que a sua evolução possa prosseguir. Os movimentos de defesa pessoal do Hapkido devem ser circulares, pois assim cria-se o que na lei da física é denominado de força centrifuga e centrípeta.

O Wa

O Wa significa harmonia e dá a conhecer que um hapkidoista não deve resistir nem se opor à força do oponente, mas sim aproveitá-la a seu favor, à semelhança do jiu-jitsu brasileiro. Para o conseguir fazer corretamente, é necessário existir uma combinação simultânea entre a mente, o corpo, a situação e a técnica. É fundamental aprender a harmonizar-se com o ambiente, com o oponente e, principalmente, consigo próprio. O domínio das emoções e a disciplina diante dos obstáculos são pontos que o praticante desta arte deve atingir, de forma a alcançar os melhores resultados.

14 de setembro de 2011

Anderson Silva não luta mais em 2011

Um dos melhores lutadores de MMA de todos os tempos, o brasileiro Anderson Silva, deve ficar de fora das competições do UFC até o final de 2011. A informação foi passada pelo empresário do lutador, Ed Soares. 
De acordo com Soares, Anderson Silva está com um problema no ombro e a recuperação deve impedir o lutador de entrar no octagono até o final do ano. Mas nenhuma intervenção cirúrgica será necessária. 
Desde o UFC Rio Anderson Silva estava com problemas na região e defendeu seu cinturão dos pesos médios contra o japonês Yushin Okami machucado. Pelo menos o brasileiro não teve que suar muito para derrotar o seu adversário.
Segundo o próprio lutador, ele se machucou um mês antes do UFC Rio em sessão de treinamentos com o também brasileiro Júnior Cigano. Anderson disse que sentiu muitas dores no local e antes de entrar no ringue pela ultima vez fez testes com os médicos e foi liberado para lutar. Agora ele deve passar por um período de recuperação antes da próxima defesa de cinturão.

10 de setembro de 2011

A história do Boxe

http://lutasartesmarciais.com/files/imagecache/artigos_full/artigos/combate-de-boxe.jpgO boxe é uma das competições mais apaixonantes e vibrantes em todo o mundo. Conheça em que consiste a história do boxe e compreenda a evolução de um desporto que combina a inteligência tática à resistência física e agilidade de movimentos.

O que é o boxe


O boxe é um desporto de combate que coloca frente a frente dois lutadores que se enfrentam em busca do título de melhor boxeur. Trata-se de uma arte marcial agressiva mas que, ao contrário de outras modalidades como o Muay Thai ou Savate, utiliza apenas os punhos, quer para defender ou atacar. O termo boxe deriva da expressão inglesa “to box” que significa bater ou bater com os punhos (pugilismo). Este estilo de luta é praticado há milhares de anos e tem milhões de adeptos e praticantes em todo o mundo

A origem do boxe


O boxe como desporto já é conhecido e praticado há várias décadas e a sua origem remonta a Creta em 1500 A.C. Começou por ser praticado na Grécia e em Roma e era um desporto muito violento e desumano, pois os lutadores enfrentavam-se até à morte. Este tipo de luta foi adotado mais tarde pela primeira vez numa Olimpíada em 668 A.C. Tratou-se da 23ª edição dos Jogos Olímpicos da Antiguidade e os boxeurs utilizavam faixas de couro nas mãos para proteger os dedos e lutavam até que um deles caísse inanimado ou admitisse a derrota. Com a queda do Império Romano, perdeu-se um pouco a cultura do boxe, mas tudo leva a crer que ele continuou a ser praticado, visto que a sua prática foi assinalada no fim do século IX, no Sul de Inglaterra.

A afirmação do boxe a partir do século XVII


Depois de um período mais conturbado, em que não se assistiu a qualquer evolução da modalidade, o boxe popularizou-se em Inglaterra, a partir do século XVII. Os boxeurs passaram a combater por dinheiro e isso foi suficiente para surgirem novas técnicas, como a introdução do jogo de pernas e o jogo ofensivo, o que atraiu milhares de novos praticantes. O nobre inglês Marquês de Queensbury sentiu a necessidade de regulamentar este desporto e, como tal, criou determinadas regras para deixar o boxe menos violento, como por exemplo:

  • Os combates passariam a ser dentro de um ringue de cordas da forma como hoje é conhecido;
  • Os lutadores começaram a ser divididos por pesos e categorias;
  • Os boxeurs utilizavam sempre umas luvas de boxe durante um combate. Acabava o boxe a punhos nus;
  • Passou-se a utilizar uma proteção nos dentes;
  • O público ficou separado dos atletas;
  • Cada assalto tinha a duração de três minutos com intervalos de um minuto entre eles para que os atletas conseguissem recuperar as suas forças.

Estas alterações contribuíram para o desenvolvimento do boxe como desporto e favoreceram a tática, a velocidade de execução, o aperfeiçoamento desportivo e a estética. Esta evolução e mudança de mentalidade garantiram uma emoção acrescida à prática da modalidade.

O boxe no século XX


No início do século XX, o boxe era já um desporto muito conhecido no Continente Europeu e a sua inclusão nos Jogos Olímpicos de Saint Lois em 1904, fez com que esta arte marcial ficasse conhecida em todo o mundo. Desde então que o seu crescimento não mais parou e na memória de todos ficaram nomes como Rocky Marciano, Muhammad Ali, Teofilo Stevenson, Joe Frazier, George Foreman, Lennox Lewis, Jeff Fenech, Sugar Ray, entre outras lendas.

O aparecimento do boxe no Brasil


O boxe chegou ao Brasil com os emigrantes alemães e italianos no final do século XIX e início do século XX. Os primeiros combates foram realizados nas docas de Santos e Rio de Janeiro entre marinheiros europeus. Este estilo de luta começou a ser conhecido e praticado por vários atletas, no entanto a sua difusão foi lenta. A partir dos anos 60, o boxe ganhou um novo fulgor e isso deveu-se aos contributos do lutador Éder Jofre que foi campeão mundial em 1961 e 1973. Anos mais tarde, Adilson Maguila Rodrigues também teve um papel preponderante, pois em 1989 foi campeão sul-americano e foi segundo no ranking do Conselho Mundial de Boxe (CMB). No final dos anos noventa, surgiu uma nova promessa do boxe brasileiro: Acelino de Freitas, mais conhecido como o Popó. Ele foi campeão mundial (1999) pela Organização Mundial de Boxe (OMB) ao vencer o russo Anatoly Alexandrov e isso inspirou milhares de praticantes brasileiros.


7 de setembro de 2011

Tribulus Terrestris – a planta que aumenta os níveis de testosterona

http://saudeesuplementos.com/wp-content/uploads/2010/07/Tribulus.jpgTribulus Terrestris é uma planta originária na Índia, ela pertence a família Zygophyllaceae, comumente conhecida como a videira da punctura, nativo de regiões tropicais e temperada do sul da Europa, Sul da Ásia, África, e no norte da Austrália.

Ela pode pode crescer até mesmo no deserto em clima muito quente e solo pobre. Esta é uma erva utilizada na medicina tradicional Chinesa e Indiana por séculos.

Vem sendo utilizada por séculos na Europa como tratamento da impotência sexual, e como um estimulante do desejo (aumento da libido). E os búlgaros utilizam tribulus terrestres há décadas para maximizar os resultados do desempenho atlético.

Pesquisas importantes mostram que o tribulus terrestris pode aumentar significativamente os níveis dos hormônios LH (luteinizante- proteína reguladora da secreção da progesterona na mulher e da testosterona no homem). Um grupo de homens saudáveis submeteu-se a pesquisa, onde foi administrado 250 mg de tribulus terrestris três vezes ao dia, ocorrendo um aumento de 41% dos níveis de testosterona nesses indivíduos, após 5 dias de tratamento.

Obtendo níveis mais altos de testosterona em nosso sangue, é possível obter um maior anabolismo muscular, obtendo maior definição do músculo e aumentando consideravelmente a massa magra.

Na década de 1990, Tribulus Terrestris se tornou conhecida no meio esportivo pela América do Norte, depois na Europa Oriental quando atletas olímpicos fizeram a utilização de Tribulus Terrestris ajudando na melhora do desempenho e garantindo que a produção do hormônio testosterona se mantenha natural na plataforma completa e sem o uso de drogas perigosas como os esteróides.

O Tribulus Terrestris é um adaptógeno da testosterona. Em medicina um produto é classificado como adaptógeno quando tem a propriedade de reequilibrar o organismo toda vez que este por sua vez se encontrar alterado.
Estudos clínicos têm mostrado que o aumento dos níveis de testosterona tem efeitos positivos, conheça-os:


- Força Física;
- Melhora o desempenho sexual ( aumentando a libido tanto em homens quanto em mulheres);
- Densidade mineral óssea;
- Redução do colesterol;
- Melhora o metabolismo;
- Aumenta os níveis de imunidade;
- E ainda melhora o humor.
Tribulus Terrestris é também muito indicado para idosos com problemas como artrite, artrose, fraqueza muscular e fadiga crônica.

Qual efeito colateral com o Tribulus Terrestris?
Como qualquer suplemento, é ideal é que se tenha um equilíbrio, nada de exageros. Até o momento, os estudos das pesquisas feitas nenhum efeito adverso foi notado proveniente do uso de Tribulus Terrestris. Além disso, em pesquisa adicional, nenhum efeito adverso foi demonstrado sobre o sistema nervoso ou cardiovascular. Nenhuma toxicidade ou efeito negativo ocorreu com a utilização do Tribulus Terrestris.

O quanto consumir de Tribulus Terrestris?
Por enquanto não existe um guia definitivo sobre a quantidade de Tribulus terrestris que deverá ser tomada. Há diferentes diretrizes sugeridas por especialistas no campo médico. A mais sugerida é 250-750 mg por dia, tomada uniformemente durante todo o dia.
Tribulus Terrestris não é produzido naturalmente pelo corpo, contudo, o uso prolongado poderia “minimizar” seus efeitos e fazê-lo menos potente. Seu uso em longo prazo ainda não foi estudado, “ciclar” Tribulus Terrestris pode ser favoravél.
Existem diferentes maneiras de “ciclar” que têm sido usadas como rotina. Estas incluem um ciclo de 3 semanas usando, seguido de outro ciclo de l a 3 semanas sem uso, ou uma dosagem padrão com ciclo decrescente. Cada pessoa tem um objetivo, uma individualidade, o ideal é que você consulte seu médico.

É importante se manter uma alimentação equilibrada, hábitos saudáveis, e se exercitar. Se o seu objetivo for ganhar massa muscular, lembre-se que a disciplina e dedicação faz a diferença, não desista que os resultados chegam!
Observação: Se você já tomou Tribulus Terrestris e deseja compartilhar sua experiência, pode deixar seu comentário. Qualquer dúvida é só deixar que farei o possível para responder.

4 de setembro de 2011

História e significado dos cintos no caratê


O caratê é uma arte marcial que dispensa apresentações, uma vez que se trata de uma disciplina conhecida e praticada em todo o mundo. No entanto, os cintos que são utilizados na prática do caratê têm uma história e significado muito peculiares. Conheça-os.

A história dos cintos no caratê


A primeira arte marcial a introduzir um sistema de graduação por cores, dando aos cintos um significado simbólico foi o Judo japonês. Tratou-se de um método único e inovador na sua época e foi a melhor forma encontrada por Jigoro Kano (pai do Judo) para diferenciar os conhecimentos marciais dos seus alunos. No início do século XX, este sistema foi adaptado pelo mestre Gichin Funakoshi no caratê e distinguia todos os praticantes por classe (Kyu) e grau (Dan). Este método visava estimular e motivar a prática das artes marciais e, consequentemente, a evolução técnica e psicológica dos seus alunos.

O sistema de graduação por cores


O sistema de graduação por cores determina o nível em que um praticante de uma arte marcial se encontra e qual a posição que ocupa dentro de um determinado grupo. No caratê, um aluno é constantemente testado e o nível técnico que exibe mostra a classe em que está inserido e o seu grau de conhecimentos. Quando um aluno é aprovado num exame de graduação, ele adquire, automaticamente, o direito a um novo cinto e a uma nova cor. Por tradição, os praticantes de caratê não compravam cintos novos, pois os mais experientes ofereciam o seu cinto aos mais novos, como forma de reconhecimento pelo seu esforço e dedicação.

O sistema de cores padrão é o branco, amarelo, verde, castanho e preto, no entanto, as cores que são utilizadas e a sua ordenação varia de escola para escola, assim como a relação entre a cor do cinto e a classificação de um aluno (Kyu). Em 10 escolas diferentes de caratê é comum existirem 10 sistemas diferentes de graduação, contudo, a condição principal passa por encorajar todos os praticantes a atingir um nível de aprendizagem superior.

O significado da cor dos cintos no caratê


Em todos os sistemas de graduação, a classificação de um aluno segue uma ordem decrescente que vai desde o número 10 (cinto de cor branca) até ao número 1 (cinto de cor preta). Esta classificação mostra o caminho que um carateca deve percorrer, desde o momento que começa a praticar a modalidade, quando é inocente e puro (cinturão branco) até um estado de excelência e experiência máxima (cinturão preto). A nível competitivo, a cor dos cintos tem uma importância extraordinária, pois serve para diferenciar todo o tipo de competidores. Assim sendo, para um carateca, a cor do seu cinto representa a forma como é visto pela comunidade que o acolhe, o nível técnico que possui, a sua evolução e sabedoria.

O mito dos cintos coloridos no caratê


Existe um mito muito característico que explica a utilização de várias cores nos cintos de caratê que é a ideia de que eles nunca foram lavados. Nesse sentido, o cinto representa o tempo de experiência de um aluno e as inúmeras horas de treino que teve e dedicou à prática de uma arte marcial. Quanto maior for o tempo de treino de um aluno, maiores serão os seus conhecimentos e maior será a quantidade de poeira e sujidade acumulada no seu cinturão. Assim se distinguem os alunos que estão a começar a praticar o caratê (cinto branco) daqueles que já têm uma longa experiência (cinto preto). Esta é a teoria de que os cintos são o reflexo de vários anos de treino e de uma longa aprendizagem individual. No fundo, alcançar um cinto preto é fruto de uma longa jornada de trabalho que reflete o cumprir de várias etapas que disciplinam o corpo e a mente de um desportista.

2 de setembro de 2011

10 Dicas de Jiu-Jitsu

Hoje vou postar algumas dicas que venho formulando nesses ultimos dias e espero que seja de grande utilidade.

1) O uniforme. Você já notou que manter seu kimono limpo não é simples. Depois de um tempo, principalmente no verão, o pano continua cheirando mal mesmo após lavar. Branqueadores ajudam, mas há o risco de estragar seus patches e o uso do produto em toda lavagem vai enfraquecendo o tecido. O truque? Bicarbonato de sódio. Acrescente umas poucas colheres de mesa a cada lavagem, sem esquecer do detergente, claro. O ideal é lavar após cada treino. O suor, lembre-se, também estraga o tecido com o tempo. Com esse truque, o kimono dura mais e cheira bem melhor. Seus colegas de treino vão agradecer.  

2) Correndo o risco de dizer o óbvio, cuide do seu próprio corpo. Coma bem, beba muita água, durma o suficiente, aumente sua flexibilidade com alongamento, e por aí vai. Ginástica Natural é um grande método de ensinar seu corpo a se movimentar no chão, e vai ajudá-lo a aprender os movimentos do Jiu-Jitsu. Nas artes marciais, seu corpo é a única ferramenta que você tem, então é bom mantê-la em bom estado.

3) Deixe seu ego em casa. Você vai tomar algumas lições de gente muito mais nova (e velha!) que você. Por vezes, de garotas. Se você é um cara forte, prepare-se para ser dominado por caras com metade do seu tamanho. Não deixe que isso o frustre, ao contrário, encare isso como um ótimo exemplo do que o Jiu-Jitsu pode fazer por você. Bem-vindo a uma academia de Jiu-Jitsu, nós vemos isso acontecer todo dia, não é nada demais. Não tente impressionar ninguém, apenas venha com a mente aberta para aprender uma técnica nova. Seus companheiros de treino não estão aí para competir com você ou ganhá-lo, mas para fazer de você um lutador melhor. Chegue à academia com a atitude certa e as pessoas vão querer sempre ajudá-lo.

4) Seja uma esponja ao aprender. Aprenda algo de todo mundo. Não tente ter uma posição preferida de início, nem se torne um preguiçoso fazendo apenas o que você faz melhor. Em vez disso, saia da sua zona de conforto e tente sempre melhorar os aspectos em que você ainda é fraco. O bom treino é aquele no qual você adiciona algo ao seu jogo, independente de quantas vezes você finalizou alguém (ou foi finalizado).

5) Fundamentos. Esqueça todas as finalizações malucas que você viu na internet. Fique com o básico, e concentre-se mais ainda em controlar seu oponente. A todo instante, tente ser o lutador que puxa o ritmo e faz o primeiro movimento. Tente prolongar o tempo gasto nas posições dominantes. A finalização só vem depois.

6) Conheça com quem você treina. Ninguém está preparando você para lutar o Mundial de Jiu-Jitsu por enquanto, logo não há motivo para você rolar com todo e qualquer um na academia. Opte pelos parceiros com o mesmo tamanho que você, ou mesmo mais leves. Pelos caras que não usam tanta força, e nem são tão rápidos. Tudo que você aprendeu ainda está muito fresco na cabeça, então seu tempo de reação ainda não é ideal. Se você não tiver tempo para pensar, o treino vai virar uma grande embolação e você não vai ganhar nada com isso (uns hematomas, se tanto).

7) Não vá muito forte. Isso pode surpreender alguns, mas para um faixa-branca o mais importante ara acelerar o processo de aprendizado é a consistência. Não importa, portanto, o quão duro você treinou um dia, se no dia seguinte não vai conseguir nem mexer um músculo. Sempre termine o treino com a sensação de que você aguentaria mais um. Seu corpo vai agradecer, na manhã seguinte.

8) Evite lesões. Uma das coisas que tornam o Jiu-Jitsu complicado de aprender não é a técnica em si, mas alguns movimentos que seu corpo nunca fez antes. Pense duas vezes antes de realizar cada movimento e lembre dos limites do seu corpo. Obviamente, nunca perca o aquecimento e tente melhorar sua flexibilidade.

9) Para as meninas. Por mais intimidante que uma escola de Jiu-Jitsu pareça, por favor, não temam. Apreciamos ter vocês na academia, pois acreditamos que a arte é para todos. A presença feminina, inclusive, faz com que os rapazes se comportem, o que torna a vida do professor muito mais fácil e a atmosfera fica melhor. Mulheres são naturalmente mais flexíveis, mais disciplinadas e têm menos ego que os homens. No entanto, vocês sempre vão encontrar uns palhaços doidos para ganhar de vocês na força. Mas isso é mole de evitar. Você vai identificá-los rapidamente, e é só não treinar com eles.

10) Faça seu dever de casa. Repense seu treino em casa, e tente lembrar tudo que você fez certo, e o que fez errado. Tente, por mais que seja complicado no começo, pensar em novas soluções. Sabe-se que ao visualizar a si próprio na luta, seu cérebro manda impulsos elétricos para os músculos envolvidos em cada movimento. É o que alguns chamam de “memória muscular”, e ajuda você a lembrar-se do que fazer na próxima vez. Uma dica fácil esta, afinal você provavelmente já pensa no Jiu-Jitsu o tempo todo quase!